Os golpistas estudam o perfil de suas vítimas através das redes sociais. Geralmente as vítimas em potencial são
homens (podendo também ser mulheres) de meia idade ou mais, casados e com círculo familiar, amigos ou profissional visível nas redes sociais.
O golpista utiliza um perfil falso, muitas vezes com a fotografia de uma jovem bonita e atraente. O contato inicial quase sempre ocorre através do Facebook onde eles começam uma amizade.
Logo a conversa privada passa para o WhatsApp onde a moça encaminha fotos íntimas suas e pede para que a vítima faça o mesmo. A partir dai, outro golpista entra em cena: o suposto pai ou padrasto da jovem, alegando que ela é “menor de idade” e que a vítima estaria praticando pedofilia através da internet, inicia a extorsão.
Para que o caso não seja levado à polícia, ou para que as fotos íntimas e as conversas privadas não sejam compartilhadas com a esposa, parentes ou amigos da vítima, o golpista exige que seja paga certa quantia em dinheiro por meio de depósito bancário.
Algumas vezes os golpistas também se fazem passar por supostos advogados, policiais civis ou delegados, alegando que as fotos já fazem parte de uma investigação policial e solicitam depósitos em dinheiro para que o “inquérito” seja arquivado. A vítima, temendo ser presa ou à exposição social cede à extorsão e acaba fazendo o depósito dos valores solicitados pelos golpistas.