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SGT ALEXANDRE DA ROSA

Moradores de rua em Criciúma!

Acreditamos que você já tenha notado o quanto cresceu a incidência de moradores de rua em nossa cidade. O que nos leva a imaginar que algo de errado está acontecendo. Onde estará a raiz do problema? Um drama que muito têm contribuído para o aumento exorbitante do número de furtos e roubos na “Terra do Carvão”.

Notaram quantos condomínios registraram boletins de ocorrência relatando furtos de tampas de lixeiras e de portas de depósito gás? E os casos de extravios de fios em construções e de hidrômetros da CASAN, souberam disso? Não?

 

 

Pois bem, antes de apresentarmos qualquer teoria que tente justificar a mudança de paradigma, é importante ressaltar que estamos falando de VIDAS. Portanto, são HUMANOS, cujas famílias sonham a todo o momento em ter os seus filhos de volta. A droga, uma desilusão amorosa, a perda do emprego e a depressão têm sido o estopim para que essas pessoas, cada vez mais, procurem o caminho das ruas. Ou seja, a estrada da vida não lhes impõe regras e nem tão pouco cobranças. Contudo, para inúmeras pessoas, esses sujeitos não passam de meros VAGABUNDOS.

Sabemos que muitos deles precisam de um empurrãozinho para que ocorra uma transformação em suas vidas. A ajuda da qual falamos certamente poderia vir através do fortalecimento de políticas públicas. Digo políticas públicas e não apenas assistencialismo. É dar a vara e ensiná-los a pescar!

 

 

Será que há um lugar cujo governante tenha encontrado a solução para o problema? Sim, ele existe. Mas engana-se quem pensa que fosse Nárnia esse lugar. Diferente do imaginário criado pelo escritor irlandês Clave Stapies Lewis, a Finlândia foi a nação onde os sem tetos foram vistos por um ângulo diferente. Na contramão de países como Dinamarca, França e Alemanha, lugares que viram crescer desenfreadamente a população de rua, a Finlândia praticamente conseguiu zerar o contingente dos “sem eiras e sem beiras” no seu território.

Eles entenderam que era necessário colocar em prática o entendimento de que o morador de rua, como qualquer cidadão comum, precisa receber um tratamento digno, amparo psicológico e moradia. A solução para o problema estava muito além de apenas oferecer moradias temporárias, como haviam feito os seus colegas vizinhos. Era preciso muito mais.

Desde o início os finlandeses passaram a disponibilizar moradias permanentes, sem impor condições, como também concedeu assistência social visando ajudá-los na restruturação da vida particular e a lidar com os problemas do vício das drogas e do desemprego.

 

 

Em entrevista à BBC NEWS, Juha Kaakinen, Diretor da Fundação Y, informou que a Finlândia ofereceu ao público em questão, 16.300 moradias permanentes. “A fundação diz que esta abordagem de conceder habitação permanente é mais eficaz do que abrigos temporários, usados em muitos outros países, uma vez que são computados todos os custos sociais que este programa ajuda a evitar. (...). Se você permanecer nesse estado por muito tempo, é provável que apareçam novos problemas. Por isso, é importante atacar a questão o mais rápido possível”.

Um feliz Natal e que o ano de 2022 marque positivamente a sua vida!

morador de rua

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