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Amazônia Legal: Governo Federal promove ação conjunta contra crimes ambientais

m Mato Grosso, a Operação Verde Brasil 2 investigou uma denúncia de comercialização ilegal de madeira. No local, próximo ao município de Nova Ubiratã foram encontrados três mil metros cúbicos de madeira. Há indícios que apontam a venda ilegal. Produtos de três empresas diferentes estavam no mesmo pátio e as toras espalhadas, o que dificulta a identificação. Além disso, algumas espécies não possuíam nota fiscal. Agora, a madeireira será investigada para avaliar se houve crime.

A operação do Governo Federal teve início nessa segunda-feira (11) e tem como objetivo combater crimes ambientais na região da Amazônia Legal. A fiscalização na área foi uma atividade coordenada entre diversos órgãos, entre eles o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), militares e a Delegacia Especial do Meio Ambiente.

O analista ambiental do Ibama, Edilson Paz Fagundes, destacou que a atuação conjunta é importante em uma região extensa como a floresta amazônica.

“O Ibama tem mais de 30 anos de experiência na fiscalização ambiental, temos uma bagagem interessante na área, mas precisamos de apoio logístico. Até porque, se você verificar a imensidão da Amazônia, precisa de muita gente para atingir as áreas”, disse Edilson Paz.

Operação Verde Brasil 2

A Operação Verde Brasil 2 prevê o emprego das Forças Armadas para a Garantia da Lei e da Ordem (GLO) no combate a crimes ambientais como o desmatamento e focos de incêndio na Amazônia Legal. Os militares vão atuar em apoio aos órgãos de controle ambiental e de segurança pública. A previsão é que os trabalhos durem até o dia 10 de junho com orçamento inicial de R$ 60 milhões.

Entre os órgãos envolvidos estão a Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMbio), Força Nacional de Segurança Pública, Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam).

A Operação será coordenada a partir do Centro de Operações Conjuntas (COC) do Ministério da Defesa, que ativou três Comandos Conjuntos. São eles: Comando Conjunto Príncipe da Beira (CCj PB), para atuar na área englobada pelos estados do Acre, Rondônia e Sul do Estado do Amazonas; Comando Conjunto Barão de Melgaço (CCj BM), que atua em Mato Grosso; e Comando Conjunto Marechal Soares de Andrea (CCj MSA), que cobre a área englobada pelo Estado do Pará.

As ações estão sendo promovidas na faixa de fronteira, nas terras indígenas, nas unidades federais de conservação ambiental e em outras áreas federais nos Estados da Amazônia Legal.

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