O Dia Internacional Sobre o Abuso e Tráfico Ilícito de Drogas foi celebrado nesta segunda-feira (26). A data tem o objetivo de promover debates para conscientizar a população a respeito do combate as drogas. Por isso, durante a última semana, o Conselho Municipal de Políticas Sobre Drogas (Comad) de Criciúma promoveu uma série de ações relacionadas ao tema em instituições de ensino, além de iniciativas com o público em geral.
A Semana Municipal de Políticas Sobre Drogas e Redução de Danos teve início no dia 19 deste mês, com o 1° Fórum Municipal de Políticas Públicas sobre Álcool, Produtos Fumígenos, Vaporizadores e Outras Drogas, realizado em parceria com a Câmara Municipal de Vereadores de Criciúma e o Centro Universitário Satc (UniSatc). O evento aconteceu no auditório João Luiz Novelli, da Satc, e promoveu um debate entre os acadêmicos de jornalismo, além do público em geral, sobre o papel dos meios de comunicação no combate às drogas.
“O intuito do debate era elaborar estratégias para auxiliar os jornalistas na divulgação de notícias relacionadas às drogas, além de ressaltar a importância da mídia na educação pública sobre o assunto. É essencial que os profissionais tenham conhecimento do tema, para que os malefícios das substâncias fiquem claros para o leitor”, ressaltou a presidente interina do Comad de Criciúma, Grasiela Deboita Gregório.
Além disso, durante a última semana forma realizadas palestras nas Escolas Municipais de Educação Básica (EMEBs) Ângelo De Luca, Ludovico Coccolo, Oswaldo Hülse, Pascoal Meller e Francisco Skrabski, onde os alunos participaram de uma conversa promovida pela Defesa Civil, sobre o combate a dependência química. O encerramento das ações aconteceu no último sábado (24), com uma panfletagem do Comad na Praça Nereu Ramos, no Centro. Durante a manhã, os conselheiros conversaram com quem circulava pelo local, a fim de conscientizar a população.
Campanha “Acolha, não puna”
De acordo com a presidente, o Dia Internacional Sobre o Abuso e Tráfico Ilícito de Drogas culmina com a campanha mundial “Acolha, não puna”, que busca priorizar a saúde pública e os direitos humanos, e defende a acolhida do dependente químico. “O usuário é apenas a ponta do iceberg. Na maioria das vezes, a parte mais prejudicada é quem sofre com o uso da substância, assim como os familiares dessa pessoa. A campanha então tem esse olhar, de prevenção e tratamento do dependente. O usuário precisa ser acolhido, e não punido, para que possa superar essa fase”, finalizou.