Nesta quinta feira, dia 24, na Subprefeitura do Rio Maina, várias lideranças de entidades estiveram reunidas para discutir o grande número de moradores de rua que frequentam a região central do Rio Maina.
A reunião teve a iniciativa da Polícia Militar, Conselho de Segurança e Núcleo da CDL de Rio Maina, chamando as demais entidades e a comunidade em geral pra debater o assunto. Também se fizeram presentes membros da Secretaria de Assistência Social da cidade, que foram indagados acerca das ações necessárias para resolução do problema.
"É preciso fazer alguma coisa agora que estamos com poucos moradores de rua, porque se não fizermos nada, logo esse número de desocupados vai crescer e se tornará um problema muito sério", disse o empresário Fabrício Albert.
Para o vereador eleito Neto Uggioni, "a reunião foi importante para alertar as entidades, comércio e comunidade de que é necessário se organizar, planejar e efetivamente tomar medidas que afugentem essas pessoas do nosso distrito".
Para o padre Eduardo "a solução passa por identificar quem realmente precisa de ajuda e quem está explorando as pessoas, possibilitando separar aqueles que são vulneráveis daqueles que oferecem perigo pra comunidade".
Dos depoimentos apresentados e informações repassadas pela Polícia Militar e funcionários da Secretaria de Ação Social, se concluiu que é hora de união de forças para mostrar que o grande Rio Maina não vai tolerar a presença de vagabundos e desocupados ameaçando as pessoas e vendendo objetos e alimentos para sustento da droga e do tráfico.
"É importante que se diga que o grande Rio Maina quer resolver o problema da presença dos moradores de rua e não resolver o problema de cada um deles. Essa atribuição é do município. Nós queremos ver essas pessoas longe daqui, porque elas não são daqui", disse o presidente do Circolo Bergamasco di Rio Maina, Jucemar Rampinelli.
Da reunião ficou encaminhado o compromisso da Polícia Militar em agir de forma mais repressiva contra aqueles que realmente estão cometendo crime; da Assistência Social do município, em caráter de urgência, cadastrar todos os moradores de rua do distrito com nome, de onde vem, onde estão morando, o que estão fazendo e encaminhá-los para suas cidades de origem. Da parte da comunidade será feita uma campanha junto aos lojistas, comerciantes, moradores, clubes de mães, idosos, igrejas e demais entidades organizadas para que não comprem produtos e não se dê dinheiro a nenhum morador de rua.
Uma nova reunião ficou de ser agendada em curto espaço de tempo para avaliação das ações deliberadas nessa reunião.