É chegada a virada de mais um ano e, sempre, nos aventuramos, esperançosos, aos novos desafios.
Fechamos os olhos, abraçamos os familiares e amigos que nos circundam no zero hora de um novo ano, gritamos Feliz Ano Novo e, silenciosamente, num momento de “eu com eu”, me desafio.
Um novo ano não é novo se não nos propormos algo diferente do ano velho. É, por vezes, lamentar aquelas promessas da virada anterior que não foram cumpridas, aquelas metas não alcançadas ou aquela mudança não ocorrida. Ou as renovamos ou as acumulamos com as novas que se apresentam. Meu Deus!
São inúmeros e variados os propósitos que depositamos num ano cheio de dias e a esperança de que, a cada um deles, consigamos honrar os compromissos firmados no estouro do espumante.
De todos, mesmo sabendo que cada um tem o (s) seu (s) em especial, julgo que dois se apresentam mais que necessários nesse mundo de loucos e de loucuras que vivemos: a paciência e o equilíbrio.
Nossa! Como tem sido difícil exercitar essa “marvada” da paciência. É cada coisa que acontece, cada situação que nos deparamos e essa tal de paciência precisa estar sempre na titularidade, sem descanso, chamada a todo momento para que 1, 2, 3, 4...contar até 10...mil.
E o equilíbrio!? Minha nossa! Como apurar, depurar, sopesar...ar...ar...toda essa gama de informações, opiniões, posições..ões...ões, onde todos pensam saber de tudo e falam de tudo, fazem de tudo, reclamam de tudo...udo...udo. Haja equilíbrio!
Tudo se acelera. Não há mais como parar. As relações, de todas as espécies, nos desafiam a cada minuto (minuto?) e todas as virtudes e qualidades precisam estar afiadíssimas. Sendo assim, não se esqueça de pedir para que em 2022 você tenha (mais) paciência e equilíbrio. Vai lhe fazer bem e é um baita compromisso assumido com você mesmo. Feliz 2022!