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ECONOMIA

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Produção de grãos da safra 2020/21 deve alcançar novo recorde

O Brasil deverá alcançar a produção de 268,9 milhões de toneladas de grãos, de acordo com o 2º Levantamento da safra de grãos 2020/21, divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O montante corresponde a 11,9 milhões de toneladas ou 4,6% a mais do que a temporada de 2019/2020. Em relação ao volume estimado no mês passado, houve aumento de 269 mil toneladas. Com esse resultado, o Brasil caminha para bater novo recorde.

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A nova estimativa considera a recuperação da produtividade das culturas da soja e do milho primeira safra. Ambas foram severamente prejudicadas pela estiagem em 2019, sobretudo no Rio Grande do Sul. Apesar do atraso das chuvas neste ano, os produtores aceleraram o ritmo e, até a última sexta-feira (6), o plantio alcançava 55% da área estimada, contra 56% no mesmo período da safra passada. O milho primeira estava em 54%, contra 42% há um ano. O plantio do arroz também estava adiantado, com 67% até o dia 6, bem superior aos 53% da safra anterior.

Outro fator que contribui para o recorde é o aumento na área plantada. Este ano, a previsão é de que sejam cultivados 67,1 milhões de hectares, 1,8% a mais que na safra passada. Isso faz com que a área plantada também seja recorde.

"A agricultura brasileira está cumprindo seu papel de auxiliar na economia e garantir o abastecimento interno. Os pontos fora da curva serão corrigidos com a safra anunciada pela Conab", destaca o diretor de Comercialização e Abastecimento do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Sílvio Farnese.

Produção

A produção de soja deve alcançar 135 milhões de toneladas, confirmando o país como o maior produtor mundial da oleaginosa. A área de cultivo está estimada em 38,2 milhões de hectares. A safra total de milho também deverá ser a maior da história, com produção estimada em 104,9 milhões de toneladas, colhidas em 18,4 milhões de hectares (área total).

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Quanto à produção de feijão, somando-se as três safras, a estimativa é de 3,1 milhões de toneladas com área total de 2,9 milhões de hectares. O algodão em pluma deve chegar a 2,7 milhões de toneladas, com área de 1,6 milhão de hectares.

A produção de arroz sequeiro somada à de arroz irrigado deverá ficar em 11 milhões de toneladas, obtidas em 1,7 milhão de hectares. Segundo a Conab, o preço do produto parou de subir em razão da estabilização no principal estado produtor, o Rio Grande do Sul, e a suspensão da alíquota do imposto de importação para o arroz em casca e beneficiado, válida até 31 de dezembro deste ano.

"A agricultura brasileira está cumprindo seu papel de auxiliar na economia e garantir o abastecimento interno. Os pontos fora da curva serão corrigidos com a safra anunciada pela Conab", destaca o diretor de Comercialização e Abastecimento do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Sílvio Farnese.

Em relação ao trigo, cerca de 80% da colheita da safra 2020 já foi concluída. O volume de produção está estimado em 6,4 milhões de toneladas, com 2,3 milhões de hectares cultivados.

Exportação

Mesmo com as dificuldades causadas pela Covid-19, as exportações da pluma de algodão devem ter números recordes. Até outubro deste ano, o total exportado foi de 1,4 milhão de toneladas, 31% a mais do que o acumulado no mesmo período do ano passado. Em relação ao milho, para o ano safra atual, foi mantida a previsão de exportações em 34,5 milhões de toneladas. Ainda em outubro, os embarques foram de 5,1 milhões de toneladas, redução de 14,4% em relação ao mesmo período do ano passado.

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Para a soja, a expectativa de venda para o mercado externo está em torno de 82,7 milhões de toneladas para este ano, sendo que já foram exportados no período de janeiro a outubro 81,4 milhões de toneladas. Para o próximo ano, são esperadas cerca de 85 milhões de toneladas, o que representaria aumento de 2,78%.

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