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NOSSOS COLUNISTAS

SGT ALEXANDRE DA ROSA

Um dia atípico

A última quarta-feira foi um dia para apagar da memória. Tivemos duas ocorrências que exigiram a atuação rápida dos bravos policiais militares.

Sim, a agilidade e o profissionalismo nos procedimentos adotados evitaram a possibilidade de ter ocorrido algo ainda pior. Um fatídico final de tarde que certamente marcará a vida de várias famílias!

 

 

Ouvimos na rede-rádio a Guarnição da GR9 (Guarnição Reforçada do 9° BPM) perguntar à Central de Emergência se havia alguma ocorrência gerada envolvendo crianças do bairro Ana Maria. Embora a resposta tenha sido negativa, ainda assim a guarnição deslocou ao possível local da ocorrência. Precaução, responsabilidade ou empatia por parte dos policiais (ao se colocar no lugar do outro)?

E estavam lá duas crianças (8 e 10 anos) estendidas no chão. Ou seja, uma imagem que nenhum ser humano em sã consciência deseja ter visto. Imediatamente pairou um silêncio sepulcral no rádio de todas as viaturas.

Foi quando se ouviu a temida frase: “Central, prioridade no rádio. Agiliza urgente o deslocamento de duas ambulâncias no Ana Maria”. Alguns questionamentos nos vêm à memória, a saber: como elas estão? Como os pais receberão a notícia?  Bah, eles poderiam ser meus filhos!

Os primeiros atendimentos da guarnição foram fundamentais na vida dessas crianças. O torniquete realizado no local conseguiu extinguir um grande sangramento. Assim como os cuidados ao evitar que a emoção e a ansiedade dos populares agissem em desfavor das vítimas.

O calor da emoção e a ânsia em ajudar, às vezes, pode vir a atrapalhar. Daí a necessidade de observar a atuação daqueles que são profissionais e procurar apenas agir quando for solicitado.

Ressalto também o fato do condutor do veículo ter tido a sua vida preservada. Os ânimos estavam extremamente exaltados e o ambiente estava propício para prevalência do minuto da desgraça. Fatalidades acontecem.

As crianças estão hospitalizadas e os nossos votos são de que a recuperação venha o mais rápido possível. Por ironia do destino, duas horas após esse acontecido, nossos policiais estavam emprestando seus conhecimentos em outra situação.

 

 

Na ocorrência no bairro Milanese, onde um masculino teve o dedo amputado, lá estavam eles fazendo uso de outro torniquete para extinguir uma nova hemorragia. Eis uma das poucas profissões que arriscam a vida por pessoas que não os conhecem.

Parabéns aos envolvidos pelo trabalho prestado com excelência.

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polícia militar

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