Pois é! O Rio Maina teve e tem em sua terra ótimos frutos. Esta terra é boa, e seus filhos não a envergonham. O sr. Dikson Colombo, pelos relevantes serviços prestados, emprestou seu nome para uma medalha aos meritosos.
Dikson Colombo nasceu em 13 de julho de 1952, no Distrito de Rio Maina, Criciúma/SC, filho de Zeferino Colombo, comerciante e Lúcia Minotto Colombo, do Lar.
Estudou no Colégio Padre Miguel Giacca, até a oitava série. Adorava futebol, torcia pelo Vasco da Gama do Rio de Janeiro e pelo Criciúma Esporte Clube. Aos 16 anos trabalhou de balconista no armazém em que seu pai era sócio. Ano de 1968, perdeu sua mãe em decorrência de um acidente de trânsito.
Saiu do armazém para jogar futebol, na posição de quarto zagueiro, como juvenil do Esporte Clube Metropol. Com o fechamento do clube foi para o Esporte Clube Próspera onde teve seu primeiro contrato profissional, tornando-se vice-campeão estadual, na década de 70.
Abandonou o futebol por problemas no joelho e trabalhou como apontador na Carbonífera São Marcos, onde também atuava como jogador.
Mais tarde juntou-se a seis amigos fundando o primeiro time de futebol de salão da região, com o nome de “Rimas”. Mais tarde como atleta de futebol de salão foi jogar para o clube Honório Búrigo no centro da cidade de Criciúma e disputou algumas competições a nível estadual. Teve que largar o futebol por dois motivos: dor de ouvido e uma lesão no joelho direito.
Aos vinte anos perdeu o pai em decorrência de um infarto no miocárdio. Após a morte do seu pai ficou mais um tempo trabalhando na carbonífera e aos vinte e três anos foi buscar tratamento de saúde em Florianópolis.
Fez grandes amigos e iniciou a sua carreira de livreiro. Neste período passou por muitas dificuldades, grandes desafios. De Florianópolis foi para Lages, onde começou a vender livros didáticos para o Planalto Catarinense e Alto Vale, tornando sólida a sua carreira. Lá se casou com Maria Eladir Ribeiro e teve sua única filha, Jenniffer Haranda Colombo.
De Lages transferiu-se para Rio do Sul onde abriu a Livraria Central Livros, e tornou-se um dos maiores e mais respeitados livreiros do Estado de Santa Catarina. Em 2003 abriu uma filial no centro de Rio do Sul. Faleceu em 14 de janeiro de 2007 em decorrência de falência múltipla dos órgãos devido à púrpura e neoplasia maligna.
MEDALHA DO MÉRITO LIVREIRO “DIKSON COLOMBO”
A Câmara Catarinense do Livro, gestão do atual presidente José Vilmar da Silva, com o objetivo de homenagear os destaques estaduais em venda de livros, que tanta cultura leva ao povo Catarinense, instituiu a Medalha do Mérito Livreiro “Dikson Colombo”. E a primeira livraria homenageada para receber a medalha foi a Livraria Central Livros Ltda, herdada pela filha Jenniffer Haranda Colombo, que juntamente com seu marido Edílson Antunes de Lima está dando continuidade às atividades de Dikson Colombo.
A entrega solene foi efetuada na abertura da 1ª Feira Intermunicipal do Livro de São José, ocorrida dia 04/10/2007 no Shoping Itaguaçu.
Para receber a medalha e falar sobre sua importância na cultura do povo Catarinense, e sobre a Biografia do saudoso livreiro Dikson, a Central Livros Ltda foi representada pela sua irmã Marisa Colombo que, após receber a medalha das mãos do Patrono da Feira - o colunista e conferencista Luiz Carlos Prates - colocou a vida e obra de Dikson Colombo para o público presente. (colaboração Julio Cézar Colombo)